A chave - .

15 abril 2010

A chave

Sou despistada, despassarada...já o assumi aqui... Hoje, mais uma vez, tive a prova disso. Eu esforço-me muito e fico chateada por não prestar mais atenção ao sítio onde ponho as coisas, mas eu tenho um problema...principalmente com chaves! 
 Depois de ter almoçado com os meus petizes em casa, estava eu hoje preparadinha para sair,  quando me lembrei de que era melhor ir sacudir o tapete do lado do pendura ( diz-se assim?) porque ia dar boleia a uma colega e queria que tudo estivesse limpinho. Pois bem, abri a porta desse lado, arrumei a mala e a pasta no banco de trás e, preparava-me para ir sacudir o tapete, quando reparei que tinha a chave do carro na mão. Como estou sempre a perde-la achei melhor pô - la na chave da ignição. 
Entretanto( enquanto sacudia a porcaria do tapete) ia pensando " é melhor não fechar esta porta que o carro ainda se pode fechar" ( já tinha tido uma experiência do género). Mas eis que, no mesmo instante em que estava a pensar, o meu braço, nem sei como, fechou a porta!
Resultado: fiquei na rua, sem telemóvel, dei vinte voltas ao carro a ver se nada estava aberto, dei mais vinte voltas à casa, mas nada...tudo fechadinho como um cofre! Lá fui eu, barata tonta, pedir socorro ao Jardim de Infância do meu petiz, se podia telefonar para a escola, para a escola telefonar à minha colega, e se podiam ver o número de telemóvel do meu marido no processo do meu menino, e se eu podia telefonar também para ele. Confuso? Até mais não. Lá veio então o meu super-herói, para me abrir a casa, para eu ir buscar a chave suplente do carro. O super-herói cá de casa fez cinquenta quilómetros para me salvar das minhas confusões e tudo terminou bem...Ou melhor, vai terminar, porque como ele disse, este favor vai ter de ser bem pago;)

5 comentários:

  1. Eu também já fechei a bagageira do carro com o meu molho de chaves lá dentro e fiquei na rua sem nada, nadinha. Nessa altura vivia sozinha num prédio gigantesco no centro de Lisboa e nenhum, nem um vizinho me ajudou, as lágrimas corriam-me pelos olhos e lá houve um sr. de um café que me deixou ligar de graça para o único nr. que me lembrava de cor, o da casa dos meus pais. A situação demorou horas a resolver mas passou e o que ficou foi a memória de um dos piores momentos da minha vida por causa de umas simples chaves...e claro a decisão defintiva de sair de Lx bjos

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  2. Hum, HEHE!
    A última frase ficou-me no pensamento!
    Os homens sabem muito... e a gente GOSTA! :D

    Já me aconteceram coisas do género, de esquecer das chaves de casa e da loja EM casa e NA loja... Sorte de ter uma mãe que tem duplicados para eventualidades!

    Enfim, quem assim é, não muda tão cedo. :)

    Beijocas!

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  3. Bem, que stress.
    Já me aconteceu uma vez. O que valeu foi ter um pouco do vidro de trás aberto e lá andaram com um arame a tentar puxar a tranca da porta!
    E as vezes que me esqueço da chave do trabalho quando mudo de mala!!! O pior é que sou eu quem abre a porta do escritório! ODEIO quando isso acontece!

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  4. Faço coisas dessas com muita frequência!!Sou uma despistada e com as chaves do carro é o caos:-) bj

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  5. Sofia, olhe que há mais gente assim...
    Eu desde mandar as chaves para o contentor do lixo, passando por deitar pelo cano do lavatório abaixo as lentes de contacto e meter a carteira dentro do congelador...fora as vezes q nunca sei dos óculos de sol, e das chaves e que começo a pedir ajuda a quem estiver em casa...levando à loucura os meus homens.
    Há muita gente assim...só que não se assumem, eu sou assumidissima e desde que me assumi já não me chateio tanto com ser assim...há sempre alguém cá em casa para me chatear, por isso...

    Beijinho solidário

    (eu sou tão distraida q já tinha comentado de manhã, mas como me esqueço de por a palavra e saio logo...claro q o comentário não apareceu!! :))))

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